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quarta-feira, 20 de maio de 2020

Sistema Faese/Senar discute a cadeia do leite em Sergipe


Discutir a cadeia do leite em Sergipe foi o objetivo da live promovida pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe- Faese e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Sergipe – Senar/SE. A live aconteceu na última segunda-feira, 11, com a participação de técnicos, produtor rural e laticínio.

O presidente do Sistema Faese/Senar, Ivan Sobral, destacou que a live trouxe uma discussão importante para o setor. “Tivemos a discussão de temas importantes para o nosso produtor que passa por momentos de muitas incertezas por conta da pandemia. A nossa meta é continuar trazendo essas discussões neste formato”.

A live foi dividida em dois blocos: o primeiro sobre a visão do produtor, laticínio e técnico e o segundo bloco discutiu os desafios “dentro da porteira” abordando gerenciamento, nutrição e reprodução.

O técnico da Confederação Nacional da Agricultura – CNA, Thiago Rodrigues, afirmou que a live é uma ferramenta importante para levar informação para o produtor. “A iniciativa é bastante louvável para o momento em que a gente precisa levar informação para o produtor. Deixar o produtor leite com algumas informações estratégicas, principalmente o mercado para que ele possa tomar as decisões em termos produtivos de quais iniciativas ele pode trazer para reduzir custos em um momento em que a receita começa a dar sinal que vai entrar em uma decrescente.

O produtor de leite Paulo Giovanni contou um pouco sobre as dificuldades dos produtores durante a pandemia. “O que estou vendo é uma visão um pouco às cegas, pois não sabemos o que virá deste cenário em que não sabemos o que vai acontecer e precisamos enxugar todos os custos que não estão trazendo benefícios agora. Não é o momento de pensar em investimentos, pensar em comprar animais. Precisamos pensar de A a Z na fazenda que tenha custos”.

O gerente de captação do laticínio Betânia, Agnovaldo Barreto, trouxe uma visão do laticínio para a discussão apontando as dificuldades e desafios.” O cenário é complicado para todos e neste momento o nosso não é diferente. Houve uma corrida no final de março atrás do leite para se estocar e isso fez com que muitos consumidores comprassem. Houve um boom no mercado e fez com que a produção aumentasse. Mesmo agora no período de seca, o preço não elevou. Como o cenário é complicado, a situação no laticínio não é diferente. Estamos tomando todas as medidas para proteger o produtor e nossos motoristas”.

Segundo bloco

O segundo bloco da live trouxe uma discussão sobre os desafios dentro da porteira e contou com a participação do veterinário Alceu Diniz, do veterinário Dênio Machado e da zootecnista Mikaele Alexandre Pereira.

Para o veterinário Alceu Diniz, mais lives precisam ser realizadas para discutir temas do setor agropecuário. “A live foi de grande importância para este momento que estamos vivendo do coronavírus. Precisamos realizar mais lives e debater mais temas”.

A zootecnista Mikaele Alexandre apontou que a nutrição é um dos maiores custos do produtor. “Um debate de muita importância diante da situação que estamos vivendo. Sabemos que a nutrição é um grande fator de impacto nos custos de produção. É fundamental discutir a importância da nutrição dentro da produção de bovinos de leite. Durante a live, alguns questionamentos foram realizados. Quero reiterar que a nutrição deve ser vista dentro de um ponto de eficiência dentro da propriedade. Se a sua nutrição está sendo eficiente, o seu sistema de produção também terá eficiência”.

O veterinário Dênio Machado enfatizou a importância do gerenciamento da propriedade neste momento de crise. “Uma live extremamente importante por tudo que passa o setor, unindo todos os elos da cadeira produtora de leite, com uma imensa troca de informações, debatendo a realidade em que estamos e principalmente, unindo forças e achando soluções para superarmos tudo isso. Parabéns ao Sistema Faese/Senar pela iniciativa”.

Fonte: Senar Sergipe

terça-feira, 19 de maio de 2020

Habilitação no Programa Mais Leite Saudável poderá ser feita online

O programa permite laticínios e cooperativas usarem créditos presumidos do PIS/Pasep e da Cofins de leite in natura, utilizado como insumo, além de beneficiar produtores de leite com assistência técnica

Opedido de habilitação de laticínios e cooperativas de leite no Programa “Mais Leite Saudável” (PMLS), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa),poderá, a partir de agora, ser realizado de forma online. A solicitação deverá ser feita pelo Portal de Serviços do governo federal - www.gov.br
O representante do estabelecimento interessado deverá, ao acessar o portal, clicar na categoria “Agricultura e Pecuária”. Na sequência, em “Licenciamento e Habilitação” e “Mercado Interno”. Neste link estará: "Habilitar Laticínios ou Cooperativas de leite no Programa Mais Leite Saudável" por onde poderá enviar o projeto, via web, de qualquer local do país.
O programa possibilita a laticínios e cooperativas usarem os créditos presumidos do PIS/Pasep e da Cofins de leite in natura, utilizado como insumo, além de beneficiar produtores de leite com assistência técnica.
O coordenador de Boas Práticas e Bem-Estar Animal do Mapa, Rodrigo Dantas, observa que para participar do programa - com a possibilidade de utilizar os créditos gerados a partir da compra e processamento do leite - os laticínios e cooperativas devem apresentar um projeto, com foco em assistência técnica gerencial. “As ações propostas devem corresponder, no mínimo, a 5% do valor de créditos a que tem direito, beneficie diretamente os produtores rurais de leite, promovendo o desenvolvimento da atividade, aumento de rentabilidade e melhoria na qualidade e produtividade do leite”, afirma.
Mundialmente, ressalta Dantas, o setor leiteiro se destaca por sua grande importância econômica, gerador de emprego e renda. O leite é o terceiro produto agropecuário em produção total e o primeiro em valor monetário, com indicativo de crescente demanda, segundo dados da Global Dairy Platform, uma comunidade que reúne laticínios, associações e órgãos científicos ligados ao tema.
O Brasil está entre os cinco maiores produtores mundiais de leite e o setor tem grande relevância socioeconômica para o mercado interno. A cadeia agroindustrial do leite reúne cerca de 1,2 milhão de produtores, presentes em 98% dos municípios.
“O aumento de produtividade e da produção, resultante de uma gestão profissionalizada e da utilização de ferramentas como inovação e tecnologia, aliados à melhoria na qualidade do produto, credenciará o Brasil como grande exportador de lácteos”, avalia o coordenador. 
Além de possibilitar o acesso a recursos, o "Programa Mais Leite Saudável" representa uma oportunidade para laticínios e cooperativas de leite melhorarem a produtividade e o rendimento de seus processos industriais e produtos finais, uma vez que passam a ter acesso a matérias-primas (leite) de melhor qualidade, com menor descontinuidade no fornecimento, estimulando a profissionalização e a competitividade na cadeia leiteira nacional.
Em 2020, o PMLS completa cinco anos, com 491 empresas participantes, 699 projetos executados ou em execução, beneficiando 67.085 famílias de produtores de leite, localizadas em 2.150 municípios em todo o país.
Decreto Nº 8.533, de 30 de setembro de 2015, que institui o programa e outras legislações e informações podem ser acessados aqui.
Fonte: MAPA

8 de agosto é o Dia do Produtor Rural Sergipano

  Por Shis Vitória/Agência de Notícias Alese Pensando na importância que o agronegócio possui na cadeia produtiva e pela ligação com vários ...