Pavinato liderou um estudo, no qual verificou-se que desde os anos de 1960, cerca de 33,4 milhões de toneladas de P foram acumuladas nos solos agrícolas brasileiros. Segundo o estudo, essa quantia representa um acúmulo de 1,6 milhões de toneladas de P por ano nesta última década, e se seguirmos nesse ritmo serão mais de 100 milhões de toneladas acumuladas até 2050.
Manejo
Para os pesquisadores, a adoção de estratégias de manejo como calagem, sistema plantio direto com rotação de culturas, sistemas integrados, variedades melhoradas e inoculação de microorganismos solubilizadores de P podem proporcionar melhor aproveitamento desse P acumulado no solo. “Ações nesse sentido poderiam gerar uma economia de fertilizantes fosfatados na ordem de US$ 20 bilhões nas próximas décadas. Estes números chamam a atenção, e ilustram o enorme potencial que ainda temos para tornar a agricultura brasileira ainda mais eficiente, rentável e sustentável”, complementa o professor Maurício Cherubin, também do departamento de Ciência do Solo, um dos autores do estudo.
O artigo, intitulado Revealing soil legacy phosphorus to promote sustainable agriculture in Brazil, contou com a colaboração de pesquisadores da Bangor University – UK e pode ser acessado no link. A pesquisa contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
Fonte: Grupo Cultivar
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